segunda-feira, 18 de junho de 2012

Diário de viagem: Manaus, parte 12


Manaus, 07 de fevereiro

No intervalo de duas entrevistas, eu e Vivi demos um pulo no cemitério. Fomos ver o túmulo do rabino. Fiquei impressionadíssima. O túmulo é muito simples. Tem uma parede na cabeceira, com uma lápide de mármore branco em cima. Inscrições em ídiche e a Estrela de Davi. Rabino Imanuel Muyal. Ele ficou conhecido como “Rabi Salon”. Pois no alto da lápide está a inscrição: Rabi Shalom Imanuel Muyal. O túmulo está todo protegido por grades, em azul claro. Por dentro da grade, na muretinha que cerca o túmulo, placas de agradecimento pelas graças alcançadas. Sobre o túmulo, inúmeras pedras e flores. Eu e Vivi colocamos pedrinhas, inclusive uma para Guida. Estou absolutamente fascinada com essa história. Quando estávamos procurando pelos túmulos das “polacas”, Guida ligou e tivemos de ir embora. Espero que haja tempo para voltarmos ao cemitério. Gostaria muito de ver esses túmulos e visitar a parte israelita do cemitério. Segundo o senhor que conhecemos no Palácio de Justiça, o primeiro corpo enterrado ali foi o do homem que conseguiu a cessão do terreno para instalação do cemitério israelita.

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