quinta-feira, 16 de abril de 2015

Central Park, hot dog e carrocinha de sorvete


Há certos lugares obrigatórios em uma cidade. No caso de Nova Iorque, o Central Park certamente é um deles. Visto que fiz a opção por caminhar pela cidade o máximo possível, acabei passando pelo Central Park todos os dias da minha estada. Em uma das ocasiões, cruzei o parque no sentido Leste-Oeste (onde ele é mais estreito). É um belo parque, com muitos cenários diversos, trilhas, fontes, cascatas, riachos, lagos, pontes. Porém, essa não é uma época do ano muito favorável para se apreciar a beleza do Central Park, creio, pois as árvores ainda estavam peladas do inverno. Em vários trechos, a única coisa que vislumbrava à minha frente eram os galhos secos e pelados. Ainda assim, era bonito contemplar os edifícios por entre aquele emaranhado de galhos. Efeito interessante.
E tal como a própria cidade, o Central Park é pulsante. Muitas pessoas caminhando, andando de bicicleta, correndo, outras passeando com cachorros, algumas brincando com crianças, outras pachorrentamente sentadas nos gramados, tomando sol ou conversando. Essa vivência dos espaços urbanos é das coisas que mais aprecio no chamado Primeiro Mundo e que quase não temos no Recife (pense-se em como é preciso montar um esquema para que os cidadãos possam ter um pouco disso aos domingos).
Passear de carruagem é coisa bem turística, que eu não fiz, mas ficam na entrada sul do parque, esperando os turistas que vêm de Times Square, ou da 5ª Av. Pra mim, a curtição foi caminhar pelo parque, explorar diferentes trilhas e entradas; observar como a arquitetura dos prédios que ladeiam o parque no lado Leste (mais elegantes e mais claros) é diferente daquela do lado Oeste; observar os nova-iorquinos em sua relação cotidiana com o Central Park; comer um hot dog sentada num banquinho; e tomar um sorvete comprado num daqueles carrinhos que a gente vê nos filmes, e que tocam uma musiquinha para atrair a atenção das crianças. Ambos, hot dog e sorvete podem ser encontrados com facilidade nas imediações e dentro do parque.
Para quem se interessa por música, o Carnegie Hall é pertinho do Central Park, e no caminho entre um e outro, vale a pena comprar amêndoas açucaradas, que se vendem em carrocinhas postadas em quase todas as esquinas.

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